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Enigma–Seven Lives

Publicado: 20/07/2010 em Música

O álbum foi lançado à 2 anos.

Abaixo, uma playlist que criei do youtube para você poder ouvir e até ver uns vídeos oficiais.

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Arte Cemiterial

Publicado: 05/06/2010 em Gótico/Sentimento

Num aspecto geral, simbolizam os mensageiros ou emissários de Deus. Existem várias representações de Anjos na arte tumular que assumem significados paralelos.

Arcanjo Miguel: O Arcanjo Miguel é distinguido através de sua lança em combate ao demônio, que é representado por um dragão ou uma serpente. Esta figura refere-se a fé do falecido.

Anjo Triste: Um anjo com feições pesarosas e aflitas refere-se a lamentação pela morte.

Anjo Mensageiro: A figura de um Anjo carregando uma pessoa, significa que o Mensageiro de Deus conduz o falecido aos céus.

Anjo Voando: Um anjo voando solitariamente representa a Ressurreição.

Querubim: Os Querubins são usados para identificar túmulos de crianças.

Esculturas representando crianças não significam exatamente que o falecido era uma criança. Geralmente, estas figuras são associadas à inocência, precocidade e imaturidade.

Criança: Refere-se à morte intempestiva de um adulto; ou o luto para os familiares.

Criança e Crânio: Uma criança com um crânio significa sua própria morte.

Criança dormindo: Uma criança dormindo é o elo entre a vida e a morte.

 

A Cruz é um símbolo originalmente pagão, e posteriormente adotado pelo cristianismo. Seu significado oscila de acordo com a cultura em que está presente; podendo representar amor e fé, ou morte e terror (como a cruz flamejante da Ku-Klux-Klan).

Cruz Cristã – Latina – Calvário: É a maior representação da paixão e fé cristã. De acordo com a tradição, representa o local em que Cristo foi crucificado e é símbolo de sorte e de esperança. Muito usada em todos os tipos de túmulos, é atributo de inúmeros santos como Santa Helena e São Jorge.

Cruz pontiaguda: A cruz de três pontas nas extremidades das hastes é uma alusão à Trindade do cristianismo.

Cruz Celta – Iônica: Nas culturas pagãs, a cruz significava, entre outros, os quatro pontos cardeais, ou quatro elementos da natureza, ou ainda as quatro estações. Associada ao círculo, esta variação da cruz representa a divindade e imortalidade da natureza na cultura celta. Com a influência cristã, a cruz celta teve suas hastes estendidas além do círculo.

Cruz Grega: É uma variação da Cruz Celta sem o círculo e com hastes de mesmo comprimento. Atualmente, está associada ao cristianismo. No paganismo, esta variação da cruz representa os quatro elementos.

Cruz e Coroa: Significa a Soberania Divina.

Cruz e Âncora: Esta combinação refere-se a fé em Cristo. Neste caso, Cristo é a âncora (segurança) da alma.

Cruz e Espada: Refere-se à morte em batalha.

Cruz e Mulher: A figura de uma mulher apoiada numa cruz (pode ser também âncora ou coluna) representa a fé. É uma alusão de que o falecido teve uma vida pautada na fé e religiosidade. É comum encontrá-la em túmulos pertencentes aos Maçons.

 

Além de ser um elemento de composição e adorno da arte tumularia, as flores compõem diversas representações. Num aspecto geral, referem-se à fragilidade e singeleza. Mas a combinação é tão ampla que as espécies, e mesmo a quantidade de pétalas possuem significados específicos. Flores com cinco ou doze pétalas representam as chagas de Cristo, ou fazem alusão aos apóstolos. A utilização das flores se popularizou a partir de 1800.

Flores e Folhas mortas: Significam tristeza, melancolia.

Flor Quebrada: Significa a fragilidade da vida.

Acácia: Simboliza a imortalidade da alma.

Flor-de-lis: Significa chama, paixão e ardor.

Lírios: Principalmente encontrados em túmulos de mulheres, os lírios significam a inocência da alma restabelecida após a morte. Também está fortemente associado à Virgem Maria.

Copo-de-leite: Significa a união, o matrimônio.

Margarida: Simboliza a pureza, ou inocência infantil. Também é uma alusão a infância de Cristo.

Amor-perfeito: Simboliza a memória e humildade do falecido.

Papoula: É uma alusão a morte, ou sono eterno da paz.

Rosa: A rosa vermelha representa o martírio de Cristo, e a rosa branca significa pureza e virgindade. Rosas entrelaçadas significam um forte elo afetivo entre o falecido e um familiar (mãe e filho, por exemplo). Um ramalhete de rosas indica beleza e virtudes que o falecido possuia.

Broto de Rosa: Um broto de rosa representa uma morte prematura, na infância ou puberdade.

Rosa Mística: É uma representação maternal. Geralmente associada à Virgem Maria.

Girassol: Simboliza a fé em Cristo

Grinalda – Guirlanda: O uso de grinaldas e guirlandas tem origem na civilização grega. Geralmente representa a vitória, ou redenção no cristianismo. A grinalda de louro é encontrada em túmulos daqueles que atingiram destaque nas artes ou na carreira militar. A grinalda de hera simboliza alegria e jovialidade.

A Grinalda nupcial é encontrada no túmulo de um jovem noivo, ou noiva. A grinalda adornada com um livro e uma luva, era usada nos túmulos de jovens moças. A grinalda de rosa representa a beleza e virtudes do falecido.

 

Estas representações trazem a idéia de que a morte acompanha todos os seres.

Esqueleto: O esqueleto está associado à figura passiva da morte. Quando retratado em posse de armas como a lança, machado ou foice, significa a personificação da morte; uma ameaça presente. Os detalhes anatômicos são esculpidos de acordo com a habilidade e o conhecimento do artesão.

Crânio: No século XVII, o crânio foi esculpido de perfil associado a um fêmur, ou frontal sobreposto aos ossos cruzados. É muito comum encontrá-lo acompanhado da inscrição latina Memento Mori, ou Lembra-te que hás de morrer. Os artesãos do século XVIII criaram variações: faces em perfil parcial, com ou sem mandíbula, nariz triangular ou em forma de coração, órbitas rasas ou fundas etc. Em todas as representações, é mais uma variação da morte personificada.

Crânio Alado: O crânio alado faz referência à ação divina responsável pela morte. As asas também estão incorporadas aos anjos, arcanjos, serafins e querubins. A ampulheta faz alusão ao tempo de vida que se esvai.

 

Desde os tempos pré-cristãos, as plantas são combinadas com as flores para adornar os túmulos e compor significados distintos. Algumas estão presentes apenas na cultura de determinados povos. Assim, por exemplo, pode-se distinguir a origem do falecido.

Acanto: Representa o Jardim Divino, ou o Jardim do Céu.

Cardo: Está associado à tristeza. Também é uma variação da coroa de Cristo; ou representa a Escócia como país de origem (devido à Antiga Ordem do Cardo).

Açafrão: Simboliza a alegria juvenil.

Hera: Representa a memória do falecido, imortalidade ou afeto eterno.

Samambaia: Simboliza a sinceridade e a tristeza.

Trevo: Indica que o falecido era irlandês.

Musgo: É uma representação dos méritos conquistados.

Trigo: É um símbolo tipicamente cristão. Geralmente está combinado com pão e vinho, representando a ressurreição.

Espiga de Milho: Era um costume rural mandar espigas de milho aos familiares de um fazendeiro que falecia, em sinal de respeito e lamentação. Geralmente, é encontrado em túmulos de famílias rurais.

 

Os animais são figuras muito comuns na simbologia cemiterial. A conotação de cada espécie varia de acordo com a cultura e a época em que foram aplicadas.

Borboleta: Embora bastante rara, a borboleta é encontrada geralmente em túmulos infantis. Seu significado está atrelado a ressurreição de Cristo. Representa também três fases: lagarta, crisálida e borboleta; ou nascimento, morte e renascimento.

Cachorro – Cervo: Significam lealdade e fidelidade.

Dragão: É retratado sendo derrotado por São Jorge. Este associação significa o triunfo do bem sobre o mal.

Peixe: Indica a fé.

Rã: Descreve os pecados e prazeres mundanos. Também representa ressurreição.

Cavalo: Indica coragem ou generosidade. Um atributo da arte Cristã à São Jorge, São Martin e outras representações à cavalo.

Cordeiro: Este é um dos símbolos mais comuns em túmulos de crianças significando pureza e inocência. Também é uma representação do aspecto sacrificatório de Cristo. Porém, o cordeiro já era encontrado na cultura egípcia do período pré-cristão. Numa visão geral, significa bondade e humildade.

Esquilo: O esquilo com uma noz representa a devoção e meditação religiosa.

Leão: O leão simboliza poder e ressurreição. Sua figura sugere proteção ao túmulo em que estiver esculpido. Também recorda a coragem e determinação das almas que eles abrigam.

Serpente: Quando esculpida engolindo à si própria, representa a eternidade.

Golfinho: Significa a ressurreição.

 

As armas são usadas para compor a representatividade das figuras que simbolizam a morte.

Foice, lança e machado: Geralmente, estas armas estão associadas aos crânios e esqueletos, compondo a idéia da morte.

Arco e Flecha: A combinação de arco e flecha representa a relação entre vida e morte. Apenas o arco significa a vitória da vida sobre a morte. Enquanto a flecha significa a imprevisibilidade da morte.

Espada: A espada é uma representação de que o falecido era militar. Espadas cruzadas significam a morte em batalha.

 

Algumas culturas são identificadas através de uma simbologia específica ao longo dos tempos. Estes elementos são aplicados a arte tumular, onde geralmente, denotam a origem do falecido. Algumas vezes, o mesmo símbolo é usado em crenças distintas, como o pentagrama e a suástica.

Menorah: O Menorah é um castiçal de sete ramificações. Usado tipicamente no judaísmo, representa os sete dias em Deus criou a Terra.

Suástica: Sua origem é desconhecida, mas é considerada um dos símbolos mais antigos e difundidos na humanidade. Geralmente encontrada em templos budistas representando o coração de Buda e esta doutrina. Tornou-se mais conhecida após a Segunda Guerra Mundial, quando os nazistas a adotaram como seu principal símbolo.

Estrela de cinco pontas: Também é chamada de Pé de bruxa ou Símbolo de Salomão. Além de representar os cinco elementos alquímicos, para os Judeus, significa os cinco livros do Mosaico. A Estrela de cinco pontas também foi adotada por diversos grupos maçônicos.

Estrela de seis pontas: Também conhecida como Estrela de David, é um símbolo tipicamente Judeu. Composta por dois triângulos entrelaçados, representa a proteção divina. Na alquimia, os dois triângulos representam água e fogo.

Pentagrama: É um símbolo pré-cristão. Foi usado pelo filósofo grego Pitágoras, e desde a Idade Média é usado por ocultistas como um amuleto protetor. Também faz parte do cristianismo, sendo que suas cinco pontas representam as chagas de Cristo.

Lua: Cada fase da Lua representa o momento da morte do indivíduo. A lua nova significa a morte prematura, possivelmente de uma criança abaixo dos três anos. A Lua crescente é morte na puberdade ou adolescência. A lua cheia significa morte na juventude; e a lua minguante faz referência a morte ocorrida na terceira idade.

Sol: Ao longo da História, o Sol foi retratado de várias formas: sol nascente, poente, entre nuvens, atrás de montanhas, com asas etc. Também possui diversos significados: a alma que ascende ao céu; morte e ressurreição de Cristo etc.

 

As partes do corpo humano são muito comuns em representações tumulares. Em posições específicas e associadas à objetos ou formas geométricas, sugerem uma grande diversidade de informações sobre o falecido.

Mãos: Simbolizam o último adeus, ou a mão divina interferindo na existência humana.

Aperto de mãos: O aperto de mãos significa união; ou matrimônio entre o falecido e seu cônjuge. Neste caso, uma mão masculina está associada a uma mão feminina (o punho das mangas distinguem os sexos) guiando a outra para o céu.

Mãos apontando: A mão apontando para cima representa a recompensa; a confirmação de vida após a morte e ascensão para o céu. A mão apontando para baixo significa uma morte súbita. Possivelmente também é uma saudação maçônica secreta.

Mãos espalmadas: Significam uma saudação do povo Judeu. Portanto, o falecido era judeu.

Mãos unidas: Representa a devoção religiosa do falecido.

Coração: O coração significa amor divino e coragem.

Coração sangrando e com espinhos: Refere-se ao sofrimento de Cristo pelos pecados da humanidade.

Coração flamejante: Significa fervor religioso.

Coração perfurado: Um coração perfurado por objetos ou armas, representa a caridade, ou a profecia relacionada ao nascimento de Cristo.

Braço: Uma figura com os braços estendidos representa pedido de clemência.

Olho: Significa a Onipresença Divina, ou O Olho que tudo vê. Também é representado emanando raios de luz.

 

Alguns objetos de uso cotidiano em certas culturas, assumem um significado alegórico quando representados na arte tumular. Portanto, quanto maior for o simbolismo de um povo, maior será a variedade de significados. Desta forma, a posição e a combinação com outros elementos fazem referência a situações variadas de acordo com a época e local onde foram utilizados.

Ampulheta: Retratada na posição horizontal ou vertical, simboliza o transcurso e o escoamento do tempo de vida. A ampulheta flamejante significa a Eternidade. Também é encontrada associada à crânios e asas.

Coroa: É a marca da vitória ou da distinção. A coroa apresenta-se de várias formas e é atributo de inúmeros santos, como Santa Elizabeth da Hungria. Indica também uma condição de nobreza.

Âncora: A âncora era usada pelos primeiros cristãos como uma forma disfarçada de cruz, que demarcava o local das reuniões secretas. É encontrada principalmente na arte funerária das catacumbas romanas simbolizando esperança. Também é um atributo de São Nicola, padroeiro dos marinheiros, que representa a força da fé.

Navio – Caravela – Barco: Significa que o falecido foi marinheiro, ou possuía alguma relação com a marinha.

Corrente: A corrente significa a interrupção de uma cadeia familiar devido à morte de um membro importante.

Cadeira: Uma cadeira desocupada está associada a morte de uma criança. Simboliza o vazio deixado na vida dos familiares.

Bíblia: A Bíblia é encontrada aberta, representando uma pessoa religiosa.

Livro: O livro possui vários significados: pode representar o Livro da Vida; o aprendizado; o Conhecimento ou memória do falecido.

Chaves: Representam o conhecimento espiritual. Se estiverem empunhadas por Anjos ou Santos, referem-se às chaves que abrem as portas do Reino Divino.

Lâmpada: Significa sabedoria e imortalidade da alma.

Vela Acesa: Representa vida.

Tocha: É um dos emblemas da traição, e assim está ligada à crucificação (paixão de Cristo). Atributo de certos mártires como Santa Dorotéia e São Domingos. Uma tocha invertida significa a morte.

Cálice: Representa os Sacramentos Cristãos.

Vaso – Urna: Simboliza o corpo separado da alma (vazio); a eterna felicidade (com um pássaro pousado em sua borda, saciando a sede); a Anunciação (com lírio); a glória e a paz (com óleo santo). Também é encontrado coberto com um manto, referindo-se à tristeza que o cobriu.

Trompete: Geralmente é encontrado sendo tocado por Anjos, significando o Chamado do Juízo Final.

Harpa: Geralmente é encontrada em túmulos de músicos por ser o símbolo de Sta. Cecília, padroeira dos músicos. Também é uma representação do Velho Testamento.

Mantos – Cortinas: Um manto ou uma cortina sobre os objetos alude à tristeza que os cobriu. Geralmente estão associados à outros símbolos, como um livro ou uma coluna.

Folha de Papel – Pergaminho: A folha de papel significa a relação entre o tempo e a vida. As extremidades enroladas para cima, representam a vida que se desdobra num comprimento incerto, com o passado e o futuro não revelados. Também pode significar uma menção honrosa ao falecido.

Concha: O uso das conchas em monumentos funerários é comum desde os povos pré-cristãos. Geralmente, está associada à fertilidade, ressurreição e peregrinação. Também é um símbolo das Cruzadas.

 

As formas geométricas eram usadas principalmente nos hieróglifos dos sarcófagos egípcios. Posteriormente, foram adotas pelo cristianismo e o ocultismo através da Idade Média até os dias atuais. Geralmente, estão associados às divindades e à existência humana na Terra.

Círculo: O círculo foi adotado em várias religiões e tem seu significado adaptado a cada uma. É universalmente conhecido como símbolo de eternidade, de um ciclo interminável. Dois círculos sobrepostos representam a união entre o céu e a terra. Assim como três círculos interconectados representam a Trindade Cristã.

Esfera Alada: É um símbolo divino da cultura egípcia que foi adotado pelo cristianismo, representando o poder divino supremo.

Triângulo: Para os cristãos, o triângulo eqüilateral representa a Trindade. Na cultura egípcia, representa a Mente Divina Onipresente. O triângulo também está associado ao Olho que tudo vê.

Pirâmide: Simboliza a Eternidade. Acreditava-se que uma pirâmide no túmulo, impedia que o Diabo se aproximasse.

Quadrado: Representa a existência humana na Terra.

 

A representatividade das árvores e frutas é muito ampla na simbologia cemiterial. De acordo com a situação que é encontrada, trazem significados específicos da cultura e crença do falecido.

Árvore: A árvore significa o amor divino que abriga todos. Também pode representar a Árvore da Vida. Uma árvore com galhos cortados significa a morte precoce. Uma árvore brotando representa a vida eterna.

Carvalho: Possui várias representações, entre eles: hospitalidade, força, honra e eternidade. O carvalho era adorado pelos pagãos como sendo a Árvore da Vida; algumas vezes é encontrado com este significado.

Salgueiro: É a representação da tristeza e lamentação da natureza.

Parreira: Representa os Sacramentos e o sangue de Deus.

Palma: Para os antigos romanos é símbolo de vitória. Para os cristãos, significa a glorificação celestial, representando o triunfo dos mártires sobre a morte. Quando Cristo segura um ramo de palmeira significa sua vitória sobre o pecado e a morte.

Figo e Abacaxi: Representam prosperidade e vida eterna.

Uvas: As uvas representam Cristo. Associada às folhas, alude à fé cristã.

 

Os elementos arquitetônicos foram incorporados aos cemitérios contemporâneos no final do século XIX, num período denominado Art Noveau. A arquitetura greco-romana foi uma de suas principais referências. Neste momento, entram em cena os portais, obeliscos, colunas de sustentação e arcos que indicavam não apenas a suntuosidade, mas significados distintos em suas composições.

Coluna: Representa a totalidade da vida de uma pessoa. Uma coluna quebrada (com ou sem flores), significa que a vida foi interrompida prematuramente.

Arco – Portal: É a passagem entre a vida e a morte.

Obelisco: Os obeliscos eram muito comuns na antiga cultura egípcia. O seu uso se popularizou entre 1820 e 1840 devido ao custo menor que os mausoléus, e por caberem em espaços reduzidos. O obelisco enaltece o falecido e simboliza a grandeza faraônica.

 

Numa visão ampla da simbologia cemiterial, as asas estão associadas às intervenções divinas e à libertação dos vínculos terrestres. Portanto, os anjos, as aves e os animais alados da mitologia são considerados seres livres e mensageiros de Deus; além de possuírem um significado específico para cada espécie.

Pássaro: Representa a alma alada; uma alusão de que ao desligar-se do corpo, a alma do indivíduo recebe asas para que possa voar ao reino divino.

Pomba: A Pomba é um importante símbolo cristão que representa o Espírito Santo. Associada a um galho de oliveira, alude à esperança e vida eterna.

Águia: Simboliza a coragem e uma possível carreira militar. É também um símbolo de São João.

Coruja: Simboliza a sabedoria.

Galo: Significa a ressurreição.

Pavão – Fênix: Simboliza a incorruptibilidade da carne, ressurreição, beleza de alma e imortalidade.

 

[fonte: http://www.cemiteriosp.com.br/arte.htm]